Demonstrando como a consolidação das práticas alternativas pode
traduzir o gradual deslocamento da problemática do indivíduo para a esfera das
terapias, esta dissertação analisa o reiki, prática terapêutica alternativa
cuja principal característica reside na adoção de concepções holistas do corpo,
da doença e da própria pessoa. Evidenciando o processo de expansão e
progressiva institucionalização dessa prática terapêutica, a etnografia dos
espaços reikianos em Campinas/SP aponta para a reestruturação dos serviços
oficiais de atenção à saúde, especialmente do campo da Psicologia, que ao fundamentar
seu discurso na noção de indivíduo moderno passa a agregar o reiki à sua
prática clínica.
AUTOR(ES)
Paula de Campos Babenko
FONTE
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